quarta-feira, 30 de julho de 2008

Divagações sobre o Amor

Ao refletir nesses dias sobre o amor, pude constatar que talvez poucos realmente o conhece de verdade, apesar da frase "Eu te amo" ser dita com bastante frequência, observamos que acaba se tratando muito mais de paixão do que do amor puro e sincero que pode existir. No português existe apenas uma palavra pra definir amor, mas no grego existem três que são:


Eros: significa amor sensual, amor físico. É a palavra usada pelos gregos para falar sobre sexo. Desta palavra vem a palavra erótico, que hoje significa qualquer coisa que desperte o prazer físico. (Agora podemos entender o porquê da existência do deus grego Eros, denominado como o deus do amor. Os gregos cultuavam o que era belo e perfeito).
Filéo: significa ter afeição, gostar, prestar devoção; amor fraternal. É o sentimento que um irmão tem pelo outro, ou que os amigos experimentam entre si. É o amor que leva uma pessoa a ajudar outra. Descreve o relacionamento entre as pessoas que se ajudam mutuamente. Podemos incluir aí tambéma amor de pais e filhos.
Ágape: é o amor incondicional, altruísta. Descreve um amor desinteressado, de alguém que se dispõe a dar de si mesmo sem esperar receber nada em troca. É o amor que leva alguém a oferecer a sua própria vida para salvar a outros. Para os que acreditam, pode-se incluir aí o amor de Deus por nós.

Essas três definições traz à reflexão o tipo de amor que sentimos muitas vezes, talvez o mais comum seja o Eros, sendo aquele um tanto egoísta, no qual quer a pessoa para si, independente das circunstâncias, sendo o objeto de desejo tudo para nós sem o qual não podemos viver, mas buscando na Bíblia definições sobre o amor, encontramos o texto de I Coríntios 13 (texto que já virou canção do Renato Russo) que vai dizer assim:


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade,
näo se ensoberbece.
Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;
Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba"


Pensando nesse texto, podemos nos perguntar se o que realmente sentimos quando estamos apaixonados é amor, ou apenas paixão momentânea, será que amamos a tal ponto que se a outra pessoa disser que seria mais feliz fora do relacionamento conosco ficariamos felizes em deixá-la partir? Penso que o verdadeiro amor a deixaria partir, por mais que isso doesse em nós, mas ficariamos felizes se isso representasse o bem da pessoa que realmente amamos. Pois a amamos acima de nossos próprios interesses e paixões egoístas.


Busquemos então esse amor desprendido, livre e sincero para que possamos construir relacionamentos saudaveis que nos faça bem!

Fontes: www.br.gocities.com

Foto: www.elida.turini.zip.net





domingo, 20 de julho de 2008

Humanidade


Penso que um dia a humanidade possa de fato ser humana

E que não haja mais dor

Exista nos corações esperança

Sem distinção de raça, credo ou cor


Espero por dias felizes

Onde não haja mais guerras

Sem que seja utopia

A ausência de mentiras incertas


Vivemos lutas sociais, desiguais

Pela vida, pela persistência

Em querer renascer sem dor

E crer outra vez na existência


Em meio a contradições

A humanidade continua seu percurso

Tentando acreditar em corações

Que já se conformaram com o absurdo


Ainda acredito que a humanidade pode mudar

Ah, essa minha esperança sem fim

Mas para algo se concretizar

A mudança deve começar em mim!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A Hora da Virada

Hoje começa a vida como não a conhecemos,
o começo de uma fase que nunca foi vista,
o início de uma era nunca antes acontecida,
uma nova fase ainda não assistida.
O começo do fim das coisas como sempre foram
e o início do fim da hipocrisia.
É a hora da virada,
do partir pro tudo ou nada,
das coisas que não começaram,
das palavras que não são ditas,
da beleza escondida,
do coração a pulsar
num novo caminhar
sem estradas a trilhar
com o medo a rodear,
mas a vida a enfrentar,
o começo de uma era sem fim,
sem o fim de tudo a embarassar,
sem a vida a engessar,
pois o que tem que ser será e nada impedirá!